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FRENTE AO TARIFAÇO, BRASIL SEGUE COMO TESTA DE FERRO DO IMPERIALISMO

Martes, 12 Agosto 2025 17:03

A relação econômica e política entre os Estados Unidos e o Brasil entrou, em 2025, em uma fase de turbulência sem precedentes, marcada por uma agressiva imposição de tarifas americanas sobre produtos brasileiros. Em 9 de julho de 2025, Donald Trump anunciou a intenção de aplicar tarifas abrangentes de 50% sobre "todos e quaisquer produtos brasileiros" importados para os EUA, com entrada em vigor em 6 de agosto.

Esta medida representa não apenas é uma escalada drástica em relação a tarifas anteriores, mas, um passo concreto no avanço da política econômica dos EUA baseada em um forte protecionismo, para uma recuperação da sua hegemonia na América Latina, sob o argumento de conter toda escalada do discurso da desdolarização das transações comerciais, sobretudo entre os países que integram os BRICS e num momento de ampliação da presença chinesa na região.

A ascensão do bloco BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul) é percebida como um problema à hegemonia imperialista liderada pelos EUA. Os BRICs buscam, ao menos em discursos, reformar as instituições financeiras internacionais e construir novas alianças para um “mundo multipolar”. Uma das suas iniciativas centrais é a redução da dependência do dólar e a criação de mecanismos de comércio e crédito em moedas locais, uma “ameaça direta” ao poder do capital dos EUA. A 17ª Cúpula do BRICS (Rio de Janeiro, julho de 2025) reafirmou o compromisso com o multilateralismo e a soberania digital, defendendo uma governança da IA centrada na ONU, com participação do Sul Global. As tarifas dos EUA contra o Brasil podem ser interpretadas, dessa forma, como uma resposta punitiva à tentativa de protagonismo do Brasil nessa agenda dos BRICS.

Contudo, para se compreender os desdobramentos das sobretaxas dos EUA, é fundamental recorrer à Trotsky e a sua análise acerca da forma de dominação que caracteriza as semicolônias Latino-americanas, ou seja, não há como avançar na análise do tarifaço contra o Brasil sem levar em consideração o que Trotsky denominou de Bonapartismo suigeneris, isto é, uma forma especial de poder estatal, ou seja, uma forma particular de dominação dentro das relações  interestatais, marcando, na fase imperialista do sistema capitalista, a preponderância do capital estrangeiro nas semicolônias.

O bonapartismo sui generis na América Latina, portanto, expressa uma relação específica entre o imperialismo norte-americano e sua política concreta na região, a relativamente débil burguesia nativa e o relativamente poderoso proletariado e suas organizações. Este método permite compreender desde o começo as particularidades de cada processo e é dessa forma que se delineia o caráter de testa de ferro do imperialismo dos governos no Brasil e a Frente Ampla burguesa não escapa à norma. Justamente por esse caráter, que torna possível ao imperialismo impor as maiores taxas até o presente momento, em relação a qualquer outro país, e avançar no seu disciplinamento na região, inclusive dando a elas um propósito político ao defender Bolsonaro, interferindo diretamente no processo judicial e no debate das próximas eleições. Todavia, numa perspectiva mais ampla a guerra tarifária de Trump expressa-se também como a mola propulsora da aceleração da decomposição imperialista, somando-se às tendências bélicas em curso. Se não se considera esses elementos, envereda-se por perigoso atalho, isto é, localizarmos o debate no campo da uma crise da soberania, logo de uma luta anti-imperialista em defesa do Estado burguês, sem o corte de classe e um programa de defesa dos trabalhadores e é exatamente isso que fazem as correntes reformista e centrista de plantão.

Para justificar o avanço dessa política, Trump reforça o uso de retórica em defesa da “liberdade de expressão” para proteger suas Bigtechs. Os EUA tentam impedir que o Brasil estabeleça marcos regulatórios que seriam uma cunha no poder de controle e de acumulação das gigantes do setor. A administração dos EUA acusa "ataques do Brasil às empresas americanas de mídia social" e decisões do Supremo Tribunal Federal brasileiro que desfavorecem as plataformas norte-americanas, enquadrando-as como minando os "direitos fundamentais de liberdade de expressão". Isso se alinha com uma política mais ampla dos EUA de resistir e proteger os interesses de acumulação de capital no domínio digital. Cabe não esquecer que o próprio Trump é dono de uma dessas empresas, a Truth social. A investigação da Seção 301 do USTR (Escritório do Representante Comercial dos Estados Unidos) contra o Brasil abrange desde tarifas preferenciais injustas e aplicação anticorrupção até a proteção da propriedade intelectual, acesso ao mercado de etanol e desmatamento ilegal, revelando uma profunda politização da política comercial dos EUA, que transcende as preocupações meramente comerciais.

Com a tática da guerra comercial, o governo de Trump, busca reafirmar, portanto, o controle dos EUA sobre sua histórica zona de influência, a América Latina, e pôr um freio nos arroubos da política externa de Lula, para que assim não se desgarre de sua subserviência histórica e caia no colo de Xi Jinping. Isso somado às sanções Magnitsky ao Judiciário brasileiro, centradas na figura do ministro do supremo Alexandre de Moraes, aponta para além da tentativa de proteger os interesses das Bigtechs, erguer as garras sobre outros focos de negociação, ou seja, o forte interesse do imperialismo na segunda maior reserva global de terra raras, e no potencial hídrico e energético para a instalação de mega processadores para o funcionamento e expansão das IAs, elementos centrais na disputa com Pequim.

A política comercial do "American First" de Trump condensa um desvio acentuado de décadas de liberalização do comércio global e acordos multilaterais. O plano arriscado de Trump tenta de forma escancarada enfrentar as crises do equilíbrio instável do capitalismo do pós-guerra, "organizando" essa destruição a partir do peso, econômico e político-militar, do imperialismo norte-americano, todavia em sua fase decadente. Busca reconfigurar os monopólios para seus objetivos imperialistas, uma questão que é complicada pela transnacionalização do capital. Como afirmado por Clausewitz, a guerra é a política por outros meios, e, embora não seja ainda um conflito militar deflagrado, esta "guerra tarifária" indica consequências devastadoras para a classe trabalhadora. A elevação das tarifas em níveis não vistos desde a década de 1930 não é um evento isolado, mas um sintoma do aprofundamento de tendências abertas desde a crise econômica a partir de 2008.

Caracterizada; por uma abordagem protecionista agressiva e unilateral, com a taxa média de tarifas efetivas nos EUA atingindo 18,2%, o nível mais alto em quase um século; a retórica do MAGA prometia uma "pequena perturbação" centrada na recuperação da indústria norte-americana, mas a realidade se mostrou muito mais complexa e disruptiva. Os EUA expressam visivelmente a decomposição mais geral do sistema capitalista e suas formas de dominação, que entraram em crise em 2008 e foram exacerbadas pela pandemia. O imperialismo ianque não pode resolver o declínio hegemônico mundial com seu belicismo e agora política comercial. Os analistas burgueses estão começando a se perguntar com mais insistência se os EUA estão enfrentando as medidas do governo Trump diante de um avanço ou de um retrocesso extraordinário.

A economia dos EUA demonstra sinais claros de desaceleração, com lucros de diversos setores em declínio e o mercado de trabalho deteriorado, com ampla precarização e salários estagnados. O crescimento do PIB real de 3,0% no segundo trimestre de 2025 é considerado enganoso, atribuído principalmente a uma forte queda de 30% nas importações (um artefato estatístico), e não a uma força econômica genuína. Dados mostram uma desaceleração significativa no consumo e um acentuado declínio no investimento no setor privado.

Além disso, o mercado de trabalho dos EUA apresenta atualmente o pior cenário desde a crise pandêmica, com o crescimento de empregos caindo para 73.000 em julho e demissões em alta. O setor produtivo, em particular, perdeu 116.000 empregos no último ano. A inflação permanece persistentemente próxima de 3%, acima da meta do Federal Reserve, e os salários reais estão estagnados, corroendo a condição objetiva de vida dos trabalhadores. Essa combinação de crescimento lento, inflação persistente e um mercado de trabalho enfraquecido aponta para a estagflação. O boom do mercado impulsionado pela IA é visto como insustentável e financiado por empréstimos não regulamentados, adicionando uma camada de risco sistêmico à economia. As tarifas, portanto, são uma política para exportar as contradições internas do capital nos EUA. Esta conjuntura intensifica a luta de classes e as tendências de agudização das disputas interburguesas e das tensões no imperialismo e as semicolônias.

As tarifas sobre as exportações brasileiras entrelaçam, portanto, as contradições internas da dinâmica da economia estadunidense e com a crise política interna no Brasil, especialmente os desdobramentos políticos relativos à tentativa de golpe, uma ação reacionária da pequena burguesia, envolvendo Jair Bolsonaro. As justificativas oficiais para essa ofensiva são variadas, como já dito, mesclando preocupações comerciais com motivações políticas explícitas. O governo ianque alegou uma "relação comercial muito injusta" com o Brasil e a necessidade de "tratamento recíproco". No entanto, essa premissa econômica é diretamente contraditada por dados oficiais e pelo governo Lula: os Estados Unidos têm historicamente e consistentemente mantido um superávit comercial significativo com o Brasil, totalizando cerca de US$ 410 bilhões nos últimos 15 anos em bens e serviços, e US$ 7,4 bilhões apenas em 2024. Essa contradição fundamental sugere que a justificativa econômica é um pretexto mal disfarçado para motivos políticos mais profundos.

Trump vinculou explicitamente a imposição da tarifa ao processo judicial contra seu aliado, o ex-Presidente Jair Bolsonaro; motivado pela atuação direta e em loco de Eduardo Bolsonaro, com trânsito livre entre os setores Trumpistas e o MAGA de Steve Bannon; descrevendo-o como uma "caça às bruxas" e exigindo seu fim imediato. Bannon, ao se reaproximar de Trump, declarou abertamente a condição: "Se você encerrar o processo e retirar as acusações, as tarifas desaparecem". Isso representa um uso exclusivo na dinâmica da Guerra comercial e de sanções comerciais como ferramenta de coerção política direta, sob o pretexto de defender um aliado no exterior.

As projeções econômicas para o Brasil podem ser severas. Economistas estimam que as tarifas de 50% poderiam reduzir o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil entre 0,3% e 0,8% em 2025, com perdas anuais de exportação variando de US$12 bilhões a US$17 bilhões. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) estimou uma queda de R$ 52 bilhões nas exportações e a perda de 110.000 empregos no curto prazo, enquanto a Fiemg projeta uma perda de R$ 175 bilhões e a perda de 1,3 milhão de empregos no longo prazo, que pode chegar a quase 2 milhões de vagas, caso o Brasil retalie. Setores estratégicos como aço e alumínio, café e carne bovina (com taxas de 50% confirmadas) serão duramente atingidos. O setor de calçados pode perder 8 mil empregos diretos, e o de pescados enfrenta uma "onda de falências". O setor aeroespacial, com a Embraer, também é altamente vulnerável, com 45% a 70% de suas exportações para os EUA.

A "inviabilidade" de vender para os EUA forçará indústrias dependentes de mão de obra barata ao colapso, intensificando a superexploração do trabalho e empurrando mais trabalhadores para a informalidade e a precarização, resultando em queda dos salários, endividamento e um aumento da pobreza e insegurança alimentar, em meio ao alarido pela retirada do Brasil do mapa da fome. As tarifas, portanto, não são apenas um choque externo, mas um ato deliberado que será utilizado pela burguesia nacional e pelo governo para desmantelar ainda mais direitos e condições objetivas de vida dos trabalhadores.

As tarifas, no entanto, são uma "faca de dois gumes" e nos EUA, os trabalhadores podem esperar custos aumentados para produtos básicos como café, suco de laranja e carne bovina, com aumentos potenciais de 20-30%. Indústrias americanas que dependem de celulose, ferro-gusa e outros insumos brasileiros também enfrentarão escassez e custos mais altos. O Yale Budget Lab (Laboratório de orçamento de Yale) estimou um aumento de 2,1% nos preços ao consumidor no curto prazo, resultando em uma perda média de renda familiar de US$2.800 em 2025. As famílias de baixa renda seriam desproporcionalmente afetadas. Analistas confirmam que são "as empresas e consumidores dos EUA que estão financiando essa fonte de receita" das tarifas, refutando diretamente a afirmação de Trump de que países estrangeiros as pagam.

A resposta do Brasil tem sido uma busca de abertura de diálogo capitaneado por Geraldo Alckmin, que internamente abre conversa com os mais variados setores da burguesia nacional. O governo avança com a preparação para contramedidas, inclusive de socorro, pela manutenção dos lucros, para os setores burgueses afetados. O governo Lula classificou as medidas como "chantagem inaceitável" e "grave ataque à soberania brasileira". O país promulgou e regulamentou a Lei de Reciprocidade Econômica, que permite a suspensão de concessões comerciais, investimentos e obrigações de propriedade intelectual em resposta a medidas unilaterais, o que ainda não se efetivou. Fato é que as negociações seguem estagnadas, mas enquanto a subida de tom se escala em ambos os lados, Trump enuncia um recuo, voltando atrás e zerando as taxas de mais de 700 produtos, aos quais dependem quase que exclusivamente do fornecimento brasileiro, muito em função da pressão de setores da burguesia norte-americana atingidos. O que revela o centro político do tarifaço em relação à economia.

Além disso, o Brasil também recorre à Organização Mundial do Comércio (OMC), argumentando que tarifas arbitrárias violam os princípios centrais da organização e constituem uma "mudança extremamente perigosa para o uso de tarifas como ferramenta para interferir nos assuntos internos de terceiros países". No entanto, o mecanismo de solução de controvérsias da OMC está ineficaz desde 2017 devido ao veto dos EUA à nomeação de juízes para o Órgão de Apelação, essencialmente "blindando os EUA da responsabilização internacional". Esta paralisia não é acidental, mas uma escolha deliberada dos EUA que mina a ordem baseada em regras multilaterais, quando ela não serve aos seus interesses. Evidencia a falência dos órgãos e organismos internacionais da burguesia que sustentaram a ordem econômica edificada pelo próprio imperialismo no pós-guerra.

Esse cenário amplifica a crise política da Frente Ampla burguesa Lula/Alckmin. Efetivamente, são os EUA disciplinando uma semicolônia em seu pátio traseiro, reafirmando a velha doutrina Monroe, sentenciada como extinta por John Kerry, em 2013, quando secretário de estado do governo de Obama. Esse conflito condensa-se com o teatro das eleições, em que o governo brasileiro busca consolidar sua imagem de defensor da soberania nacional, um discurso historicamente caro à esquerda e à sua base eleitoral. Tal situação serviu para politicamente tirar Lula das cordas, desde o início do ano, nos embates com o centrão acumulou derrotas e reveses caros à sua estratégia para um quarto mandato.

Ao classificar a ação como uma "agressão" à soberania e uma "ingerência" sobre os poderes brasileiros, especialmente após a suspensão de vistos de ministros do STF, o governo reforça uma retórica nacionalista. Lula, em pronunciamentos públicos, têm reforçado que "o Brasil tem um único dono: o povo brasileiro", contrastando com o bolsonarismo, que tem atuado em território americano, a favor dos interesses americanos. Essa narrativa agudiza a polarização entre o governo e a oposição, especialmente as alas bolsonaristas, que são vistas como alinhadas a Trump e, portanto, como "traidores da pátria".

Para Lula e o PT, essa crise é uma oportunidade única para reverter a tendência de baixa popularidade. Um embate com uma figura como Trump permite que o governo se posicione como protetor dos empregos e da economia nacional, que objetivamente significa defender setores do agro e indústrias impactadas. Paralelamente, o discurso de soberania é habilmente conectado à proteção de elementos estratégicos como o PIX e às reservas de terras raras, reforçando a ideia de que o Brasil precisa de autonomia tecnológica e econômica. O que cai por terra, pois frente a pressão das várias frações burguesas por negociação, já se considera renunciar aos minerais críticos.

Essa estratégia tem funcionado, com pesquisas indicando uma recuperação na popularidade de Lula, embora a desaprovação de seu governo ainda seja significativa. O fato é que as eleições de 2026 já estão postas e a aposta do Planalto é que a crise se arraste, mantendo o tema de soberania em pauta até as eleições de 2026, solidificando a imagem de Lula como um líder capaz de defender o país de ameaças externas.

Frente a esse momento, mais uma vez as direções políticas e sindicais dos trabalhadores, cumprem o papel de blindagem e da política do governo, adotando o discurso de Lula em nome da “defesa da soberania”. Está mais do que claro que todo movimento é orquestrado visando a disputa eleitoral do ano que vem. Fato é que a Frente Ampla governa para a burguesia e defende seus interesses e não é de agora que o Brasil reza a cartilha do imperialismo. Em última instância, o centro da análise se impõe, e não há como avançar sem corte de classe. Apesar de se apresentar como guardião dos interesses nacionais, o governo trabalha única e exclusivamente para construir saídas às empresas, em sua maioria dirigidas pelo capital de multinacionais, o que concretamente revela o grande teatro que se levanta junto ao tarifaço.

Portanto, ante o cenário recessivo, inflacionário e de aprofundamento das crises decorrente dessa conjuntura, os limites das lutas dos trabalhadores esbarram na crise de direção revolucionária que se acentua na condução das direções reformistas e burocráticas agindo como muro de contenção das lutas políticas contra o capital e seus agentes. A tarefa que apresentam ao conjunto da classe, mais uma vez, é derrotar o bolsonarismo e obviamente nas urnas. Novamente, a realidade expõe o limite da Frente Ampla burguesa Lula/Alckmin, ao pactuar com o agronegócio, com as Federações industriais (Fiesp, Firjan e Fiemg) e o capital financeiro. Na sua relação com o imperialismo, o Brasil seguirá refém de uma ordem global que avança nas tendências bélicas. A pergunta que permanece é até quando o movimento de massa seguirá sem enfrentar essa Frente Ampla.

Diante da política imperialista do tarifaço sobre os bonapartismos sui generis, defender a soberania nacional nos marcos do capitalismo, é defender o Estado burguês e suas formas de dominação. Para além da luta anti-imperialista como retórica centrista vinculada às exigências ao Estado Burguês, é fundamental encampar uma batalha em cada organização de classe com base nas premissas do Internacionalismo. Os trabalhadores norte-americanos devem erguer o enfrentamento ao governo Trump e à sua reação imperialista e sua guerra tarifária, porque isso significará um redesenho da relação capital-trabalho, traduzindo-se em uma maior exploração da força de trabalho.

Em unidade ao proletariado dos EUA, se faz primordial a batalha nos sindicatos por um programa operário, com a realização de assembleias que exijam das centrais sindicais a realização de um congresso de delegados eleitos pela base para a construção de um plano de lutas dos trabalhadores para a construção da Greve Geral, como combater e enfrentar para a crise econômica e contra as políticas de turno sejam imperialistas e nos bonapartismos sui generis. Avançando com independência de classe e com os métodos historicamente experimentados.

Para pôr em ação essa tarefa, é primordial forjarmos uma liderança revolucionária, uma vanguarda da classe trabalhadora. Para tanto, se faz necessário convocarmos uma conferência internacional das correntes trotskistas que ainda defendem a ditadura do proletariado para avançar com as tarefas diante da situação mundial.

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