TRCI-web

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Wednesday, 24 February 2021 21:16

Digamos No al calendario escolar de Piñera

Retomemos el camino del Paro Nacional

 

Estando aún frescas las palabras del ministro de economía Palacios acusando a los profesores de no querer trabajar, y aún más reciente el trauma ocular ocasionado por carabineros contra una profesora que manifestaba en Plaza Dignidad, la directiva del Colegio de Profesores corrió presurosa a sellar un acuerdo con el gobierno para darle paso a las clases presenciales.

Esto luego de que se abriera una campaña mediática por medio de todos los opinólogos a sueldo de la prensa burguesa, sumado al lobby ejercido por las referentes del instituto defensor de la niñez y el Colegio Médico, sobre la urgencia de sumarse al calendario de gobierno del inicio de clases.

Este acuerdo es al mismo tiempo un lavado de cara a un gobierno debilitado que ha profundizado su carácter represivo, agitando una vez más la militarización en la Araucanía así como el respaldo a carabineros ante los últimos asesinatos evidenciando toda la descomposición de esta institución y del mismo aparato de Estado.

Sellando este acuerdo con el contacto físico de sus antebrazos y respaldados con la autoridad mediática del ColMed la burocracia sindical llamó a que se las arreglen, cada quien como pueda, en cada comuna.

Si uno de los temas qué más se levantaron las luchas educativas ha sido la segregación entre los colegios según el estrato o clase social al qué le “prestan servicio”, esta decisión de localizar en cada municipio la tarea de fraguar los protocolos para la vuelta a clases incrementará no sólo las mentadas brechas educativas sino que prepara a su vez los focos de expansión de la pandemia acorde a la cantidad de recursos e infraestructuras que cada escuela posea.

Tan irresponsable es la medida adoptada por el Colegio de Profesores que llama a la presencialidad cuando aún no se ha inoculado la segunda dosis de la vacuna al personal docente y, menos aún, a los trabajadores auxiliares de la educación.

Esta decisión autoritaria de la burocracia del Colegio de Profesores intenta al mismo tiempo evitar que se desarrolle el activismo docente qué fue un protagonista central de las luchas del 2019 previas a la semi insurrección espontánea el 18 de Octubre de ese año, donde llevaron adelante un paro nacional que mantuvo durante meses al gobierno contra las cuerdas. Éste finalmente fue boicoteado por la anterior directiva del colegio articulando con las camarillas parlamentarias una serie de proyectos inconclusos como salida. Consecuente con su línea parlamentarista, la anterior directiva se volcó al intento de fraguar una reforma del Estado vía la convención constitucional. Una vez más la burocracia sindical mostró que prefiere atar los destinos de los trabajadores al aparato estatal antes que desatar las fuerzas de los trabajadores que puedan atentar contra la existencia de este mismo aparato.

Es necesario retomar el camino del paro nacional que el activismo docente supo conquistar. Hay que imponer en cada regional Asambleas presenciales de profesores que mandaten a sus delegados y levanten las condiciones reales para una vuelta a la presencialidad. Debe desarrollarse un plan de lucha nacional fraguado desde las bases, que levante un plan de infraestructura, el pase a planta de todos los trabajadores docentes y no docentes, los protocolos sanitarios, los tiempos y las condiciones del retorno, la lucha por los salarios acordes a la canasta familiar, el reconocimiento de las menciones (a igual trabajo igual salario), entre otros puntos.

Es necesario que la fuerza organizada los docentes pueda ser también un núcleo de tracción para coordinar a la juventud de los colegios y las poblaciones que, mediante sus centros de estudiantes y organismos, se liguen a los sindicatos de los trabajadores de la educación para encauzar en una lucha conjunta la energía desplegada por la juventud estudiantil año tras año.

Recuperemos nuestras organizaciones para la lucha, expulsemos a la burocracia sindical.

Convoquemos a una Asamblea nacional de delegados

No al calendario escolar de Piñera. No al inicio de clases. Paso a los trabajadores de la educación y a la juventud.

Abramos las puertas de las escuelas y universidades a la clase trabajadora

A pandemia de covid-19 acentuou a crise econômica que perdura desde 2008, à qual o capitalismo não encontrou saída. A acumulação de capital pelo 1% mais rico do mundo foi maximizada, tendo como base profundos ataques aos trabalhadores de todos os países.

A intervenção estatal na produção veio com o objetivo de salvaguardar a burguesia e racionalizar a produção diante da possibilidade de um aprofundamento sem dimensões da crise. Enquanto os Estados aplicavam políticas de quarentena, subsídios às empresas e aos bancos, reconversão industrial, políticas fiscais mais agressivas e auxílios de renda, foram reservados aos trabalhadores ataques como destruição de conquistas trabalhistas com maior flexibilização do trabalho, redução salarial além das demissões em massas. A aplicação dessas políticas, além de dar breve salvaguarda aos sistemas de saúde dos países, contribuiu para a desorganização e isolamento dos trabalhadores, sendo que as burocracias sindicais tiveram e têm grande papel nisso.

Nessa conjuntura o endividamento público e privado cresceu de forma alarmante, demandando que, nesse momento, os governos acelerassem suas políticas para o retorno das atividades produtivas, através do controle da pandemia, exemplificado na busca e disputa pelas vacinas, as quais os países imperialistas já garantiram para si estoques que ultrapassam a real necessidade. Isso significa reativar os serviços e atividades produtivas, a fim de voltar a gerar valor através da exploração. É nesse contexto que está inserida a volta às aulas. Não por acaso, diversas instituições do imperialismo como a OMS, FMI e o Banco Mundial fazem declarações oficiais em defesa do retorno às aulas presenciais. Da mesma forma, os trabalhadores começam a mostrar resistência ao retorno sem segurança sanitária garantida, como nos EUA, Argentina e agora o Brasil.

Olhando para o cenário brasileiro, as reformas trabalhista e da previdência, junto com a lei do Teto de Gastos, vieram para ceifar direitos e salários da classe trabalhadora e sucatear ainda mais os já precarizados serviços públicos, que atendem a população empobrecida do país, situação posta anterior ao período pandêmico.

A pandemia escancara esse processo, dando visibilidade à situação de caos e abandono em que já estavam os hospitais públicos. Soma-se a isso, a política negacionista do governo Bolsonaro que contribuiu para acentuar os efeitos macabros da epidemia: em 1 ano temos quase 250 mil mortes, considerando a subnotificação por estados e municípios.

O governo federal buscou impor sua agenda ideológica, lançando mão de declarações estapafúrdias, incentivo ao uso de medicações sem comprovação científica para o tratamento à covid-19, medicações essas produzidas inclusive pelas forças armadas. Já os governadores dos estados, em disputa política com o executivo federal, criaram frágeis formas de promover o isolamento social, sem força suficiente para impor “lockdowns”.

Na educação, as atividades presenciais ficaram suspensas durante praticamente todo o ano de 2020 em quase todos os estados do país, sobretudo pelo fato de ser ano eleitoral para as prefeituras, responsáveis por essa determinação. Diversos estados passaram o ano de 2020 com os professores em trabalho remoto, aplicando aulas e atividades online, enquanto que nas escolas públicas trabalhadores da gestão e do quadro de apoio das escolas eram obrigados a comparecer presencialmente em suas unidades. O trabalho remoto para os professores significou precarização das condições de trabalho, arrocho salarial, tanto pelo corte e congelamento dos salários, quanto pelos custos desse trabalho com conectividade e equipamemento para produzir as atividades e/ou ministrar suas aulas, cujas eram acessadas por pouquíssimos alunos, também devido a falta de condições materiais para o acesso destes. O ensino remoto potencializou a exclusão e escancarou o desmonte da eduçação pública.

Agora, com a imposição do retorno às aulas presenciais, além dos enormes riscos sanitários, os trabalhadores sofrem mais um ataque que é a implementação do ensino “híbrido”, o que resulta em trabalho dobrado, intensificando a exploração e a precarização.

A pressão dos empresários torna-se voz reverberante na mídia burguesa em suas diversas facetas, isso faz com que os governos iniciem 2021 com protocolos, leis, decretos e instruções normativas legislando sobre o retorno às aulas presenciais. Medidas essas que de forma alguma foram discutidas com os trabalhadores que estão dentro das escolas e entendem de sua estrutura e dinâmica.

Frente a tão brutais ataques, as direções dos trabalhadores, sindicatos e centrais sindicais, mantiveram-se totalmente imobilizadas, rifando os trabalhadores em diversos setores, tomando para si a política burguesa da quarentena, não mobilizando os trabalhadores e não levando a cabo a tarefa de construção de uma greve geral.

Entre os professores do estado de São Paulo, a APEOESP, seguiu o exemplo do SEPE/RJ, sindicato dos professores do Rio de Janeiro, e realizou assembleias virtuais, de forma regionalizada, nas quais foi discutida e aprovada a chamada “greve sanitária”; na verdade um boicote, pois não suspende as atividades, somente as transpõe para o ensino remoto. Cabe aqui denunciar todas as manipulações exercidas pela sua burocracia durante esses eventos online, o que corrobora com a análise de que é um grave erro de método a realização de assembleias online e não presencialmente, por permitir esse tipo de ação traidora por parte dos burocratas.

No SINPEEM, a burocracia manteve-se encastelada em seus gabinetes, esmerou-se pela via eleitoral e conciliadora de classes. Tentou somente angariar votos para a vereança municipal, mesmo que nada estivessem fazendo de fato para impedir ataques, como a implantação do Ensino a Distância e o congelamento de quinquênios e evoluções. Agora em 2021, sob enorme pressão da categoria, declara greve junto de outras direções sindicais do município de São Paulo. Essa greve, cuja única reivindicação é que os professores fiquem em trabalho remoto, até que possam ser garantidas as condições de saúde. Ela NÃO foi deliberada com os trabalhadores, já que a direção do sindicato SUSPENDEU suas instâncias deliberativas, desde o início da pandemia, recusando-se a dialogar e debater com os trabalhadores organizados sindicalmente.

O reformismo e o centrismo não tiveram atuação muito diferenciada, enclausuraram-se por todo o ano de 2020, recusando-se a participar de mobilizações e atos de rua alegando o risco da pandemia. Ocorre que, durante o processo eleitoral, estavam nas ruas pedindo voto. Cada vez mais adaptam-se à democracia burguesa e renunciam aos métodos de luta da classe trabalhadora. Nessa greve sua postura é a mesma, ignoram que grande parte  da categoria já entende a necessidade de ocupar as ruas e preferem ater-se à twittaços, carreatas, protestos online, assembleias virtuais e panelaços, ações que geram muitos “likes” e “visualizações”, mas pouca ou nenhuma efetividade para a luta de classes.

É urgente que as burocracias sindicais mobilizem os trabalhadores com seus métodos próprios, com paralisação total de todas as atividades, atos de rua, manifestações e assembleias, com os devidos cuidados sanitários, para fortalecer as greves em curso. É urgente que as centrais sindicais, especialmente a CNTE/ CUT construam uma GREVE NACIONAL UNIFICADA dos trabalhadores da educação. Apenas com unidade e com os nossos métodos de discussão e organização para a luta conseguiremos impor nossas reivindicações de forma independente, ampliando nossa pauta à recuperação das perdas salariais e dos nossos direitos cortados, além das condições sanitárias seguras para o retorno presencial.

 

 

 

-Pela total autonomia das escolas e seus trabalhadores na organização para o retorno presencial;

-Pela recomposição e aumento do módulo de trabalhadores de limpeza dentro das escolas;

-Pela incorporação dos trabalhadores de limpeza ao quadro de servidores municipais; Salários e direitos iguais para todos os trabalhadores da escola;

-Pela reabertura das instâncias deliberativas sindicais;

-Por assembleias presenciais;

-Pela unificação da greve entre os trabalhadores das redes estadual e municipal;

-Pela construção de uma GREVE NACIONAL UNIFICADA;

Saturday, 13 February 2021 16:11

USA: First measures of the new administration

Joe Biden finally assumed the presidency on Wednesday, January 20th. In the midst of a pompous show of Hollywood and music industry stars, which failed to hide the militarization of the protocol act with the presence of 25,000 members of the National Guard, Biden and his vice Kamala Harris were sworn into office. The challenges of the new administration are enormous: after the failure of previous administrations, it will try to reverse the decline of US hegemony in its role as the world's leading imperialist power. We should not forget that Biden was part of the Obama administration as vice-president, and previously, from the Senate, he supported Bush Jr.'s warmongering and other imperialist adventures of both parties. The situation is urgent, so the first measures are aimed at curbing the economic crisis accelerated by the COVID-19 pandemic, trying to bring the health situation under a minimum control and continue with the stimulus policies. All this, in the midst of the deterioration of relations with the rest of the world determined by the economic antagonisms established by the crisis and by Trump's erratic foreign policy and, most recently, in the urgency of facing an unprecedented crisis of the institutions of imperialist democracy left by 2020 and the occupation of the Capitol on 1/6.

 

Pandemic and economic crisis

The curve that the imperialists are looking at is not so much that of contagions and deaths due to COVID-19, but that of the variation of GDP and the employment of workforce. The recovery, after the abrupt fall between February and April 2020, started relatively strong, but has been moderating until reaching a quasi-plateau. GDP growth in the last quarter of 2020 barely exceeded 1%. The country has recovered just over half of the 22 million nonfarm jobs lost between February and April 2020. The latest January number yields the creation of a meager 49,000 new jobs, and a downward revision to the previous 3 months' data. The balance sheet for the Trump era as a whole shows a red of 2,100,000 jobs lost since he took office in early 2017 (Washington Post, 2/6/2021).

 

(See chart 1)

 

Equally alarming is the accumulation of debt that has been recorded as a result of the imperialist policies to try to find a way out of the 2008 crisis, which has been raised to the nth power with the stimulus policies implemented by the various imperialist states to face the pandemic and through the mechanism of the private financial system, leading to twin bubbles between stocks and official debt. The tendency to weaken the dollar, expressed in the rise of the so-called commodities (generic goods used as raw materials and traded in bulk as metals, oil and grains) and of the money-metals (gold and silver), is another face of this crisis of indebtedness as well as of the deterioration of the world hegemony of American imperialism.

To size up the problem, a Bankia study from last December indicates that "according to a recent report by the Institute of International Finance (IIF), global public and private sector debt grew by $15 trillion, to a total of $277 trillion in 2020, the highest since the beginning of the historical series. As a percentage of GDP, the IIF projects global debt to jump to 365% this year, up from 320% at the end of 2019 and 315% five years earlier." It continues, "Of particular note is the US, which implemented a fiscal stimulus package of 13% of GDP, as well as the availability of multiple corporate credit windows from the Fed. The country accounted for about half of the debt increase in the group of developed countries, with the government debt ratio at around 125% of GDP, levels not seen since World War II."

 

(See chart 2)

 

Among Biden's first measures the continuity of these fiscal and monetary stimulus policies, with a new $1.9 billion stimulus plan for coronavirus assistance stands out. The package was enabled with the approval of the budget in the Senate on Friday 2/5, the first legislative initiative of the new legislature, which included the tie-breaking vote of the Vice-President (after the elections, the Senate was formed 50/50 by representatives of the DP and the RP). The difference is that Biden intends to give this stimulus by combining it with an aggressive health policy, ranging from the ridiculous "100 days of face mask" which he launched as one of his first presidential executive orders, to the massive vaccination plan, which is at the same time a big wink to the pharmaceutical industry, one of the main imperialist lobbies.

 

Foreign policy

In this field, there’s a continuity in the aggressive line towards China, which the Democrats had already launched with their "Asian pivot" under Obama. There is a "state agreement" between both parties and the entire imperialist establishment on the need to advance on China, the differences have to do with the how. Trump's trade war based on tariffs to negotiate foreign trade agreements has not been positively assed by the bourgeoisie, which is betting on an even harsher policy, which includes an offensive on third semi-colonial countries, to displace the influence that China has been winning through finances and infrastructure projects (new silk road). The policy towards Latin America maintains its hostility towards Venezuela and a carrot and stick policy to support the restorationist measures in Cuba, while seeking to discipline the entire region through a greater influence of the IMF (Chile, Argentina, Ecuador). As for the Middle East, it’s a more difficult tangle to untangle, but for the moment Biden has suspended the policy of withdrawal that Trump had been implementing. This can be seen in the re-evaluation of the line towards the Israeli enclave (which was strongly supported by Trump in the last 4 years), which tends to lean again on alliances with other bourgeois factions in the region, reviving Obama's policy, while supporting, veiled or not, Israel's reactionary offensives on Syria and Palestinian territory. So is the security policy towards Europe based on NATO. Closely related to the latter is the major offensive towards the Russian government, to which Biden came out to exert strong pressure due to the Navalni case. Many definitions are lacking in relation to foreign policy in Asia, although the coup d'état in Myanmar/Burma has accelerated the confrontation between the Sino-Russian bloc with the US and its allies in the UN.

In general terms, we maintain that the multilateralism that Biden is rehearsing by going back on all Trump's measures of rupture with the post-war international institutions such as the WHO, the Paris agreement, the questioning of the WTO, lacks for the moment a strategic axis. It’s impossible to turn back history, even less so when the accelerating effects of the decomposition of imperialism since 2008 have continued their sapping work, and continue to do so to date. In any case, although the advance on the assimilation of the former workers' states -above all China, and to a lesser extent Russi- and the establishment of a new capital-labor relations to increase the rate of exploitation trying to reverse the fall in the rate of profit are general aims, they appear as unresolved tasks that U.S. imperialism must face if it intends to stop its own fall. These are not easy tasks and it faces the resistance of the anti-imperialist struggles of the working class and the oppressed peoples who have been shaking the planet, from Tunisia, Myanmar, Kyrgyzstan, India and Lebanon, passing through Belarus, France and Italy, to Chile and all Latin America.

 

The boiler

The erosion of the institutions of imperialist democracy, mirror of the bourgeois and petty bourgeois sectors, of the semicolonies and of the former workers states that undertake the program of assimilation as their own under the garb of the promises of bourgeois democracy, is the main concern for Biden and his new administration. He must face the impeachment of Trump under this optic, which is not simple, but even more serious is the problem of the deterioration of the powers of the State and the relationship of the military-bureaucratic apparatus with the masses in the midst of the prevailing crisis and social decomposition. For the moment, the first measure has been to advance in the anti-terrorist agenda, with the support of the Republicans, something that should not surprise us since it was Bush (Jr.) who initiated this policy after the attack on the twin towers. The advance in the repressive policy of the State seems to be the way out, confirming that the Bonapartist tendencies generated by the immanent dynamics of capitalism are deployed over the personalities of the personages of capital. The fact that the first measures have been taken through decrees (executive orders), something that attracted the attention of Biden's staunchest supporters, goes in the same direction. And the fact is that the institutional recomposition of imperialist democracy cannot go through any other path, contrary to the illusions of the so-called progressives, the supposed left wing of the DP. As Engels indicated in his letter to Marx of April 13, 1866, "... Bonapartism is after all the real religion of the modern bourgeoisie". And the last 4 years of Trump's government in the US have served to expose the character of that imperialist democracy managed by an elite, which reassured many because "it was not going to let Trump do whatever". Bonapartism does not mean personal rule, although it can take that form. We take here another quote from Engels: "... in the modern Bonapartist monarchy the real governing power lies in the hands of a special caste of army officers and state officials.... The independence of this caste, which appears to occupy a position outside and, so to speak, above society, gives the state the semblance of independence in relation to society" (F. Engels, The housing question). Let us recall that, in the political theory of the enlightenment that underlies the American constitution, the President fulfills this role of monarch.

After the counterrevolutionary action of January 6th, an important part of the centrist left at the international level has fallen into the error of focusing the tactics on the need to confront fascism, coups or proto-fascism embodied in the pro-Trump forces: this is a serious mistake because the greatest danger is the way in which the forces of the political elite, which directs the apparatus of the Yankee State, will use the events to rearrange its structures in search of a bestial offensive against the working class and the oppressed peoples of the planet. Any anti-fascist united front or similar with sectors of the bourgeoisie is nothing more than a capitulation to the class enemy.

The challenge of rebuilding the institutions also implies facing the political and social polarization that has its origin in the economic-social bases, collapsed by the capitalist crisis. To this end, Biden's stimulus plan includes an increase in the minimum wage and a check of US$ 1,400 per person, which still generates debate between the government and big business, as well as within the divided Democratic Party (DP). These concessions are not only the result of the impulse of a sort of faded neo-Keynesianism, but are a response to a series of struggles that the American working class has been sustaining. The reasons are plentiful, all related to the deterioration of living conditions since the 2008 crisis and the recession generated by the pandemic: for health and safety conditions in the workplace, for wages, for unionization in companies and unorganized industries and companies. The large mobilizations against the police and racism after the assassination of George Floyd also had an important influence, especially in manufacturing industries where African-American and Latino workers are prevalent.

The last months of 2020, the influence of the reformist/counter-revolutionary leaderships of the Democratic Socialists of America (DSA) and the so-called progressives of the DP leaded these movements behind the electoral campaign, attributing to their main figures (Sanders, Alexandria Ocasio-Cortez, Ilhan Omar) who serve as the left wing of the ruling bloc in the House of Representatives of Congress (lower house), the victory in the Midwestern states reversing the results of 2016. In terms of class struggle, this led to the apparent paradox that while the right wing of the Democratic party, with Biden at the lead, won the presidency and the reactionary supporters of Trumpism showed muscle in the streets, its maximum expression being the 1/6 capitol takeover, while the anti-police and working-class movements turned to electoral expectations. This should not be seen as a snapshot: at the beginning of 2021, things have changed and we are witnessing new and important strikes, such as that of the workers of the fruit and vegetable market of New York, who through a strike of a little less than a week achieved a wage increase (although not of U$S 1/hour as they demanded) and stopped the employers' intention to increase the cost for health care. Union organizing processes are also taking place in companies such as Amazon and the German auto parts company Borgers in Ohio, and an important struggle against the return to on-site classes without adequate health and safety measures in several states.

 

Leadership question

It’s possible that the rank and file workers who are part of these conflicts may consider that Trump's exit from the government poses better conditions for struggle, but the vanguard should not be fooled by the DSA and other counterrevolutionary leaderships that offer as an orientation to "dispute" the Democratic government from within, pressing on the one hand for greater concessions from Biden, while on the other they defend a united front against fascism and the extreme right, putting emphasis on the institutional recomposition under a supposedly democratic prism. This is a deadly trap for the proletariat and the impoverished mass sectors, for the youth, minorities and immigrants in the US. The vanguard of our class must face the struggle to break the tutelage of that political elite of imperialist democracy in putrefaction over the North-American proletariat, tutelage exercised through the DP and the trade union bureaucracy of the AFL-CIO. The challenge is to conquer class independence on the basis of a workers' program of a way out of the crisis and of a revolutionary leadership that confronts the State and proposes strategic unity with the oppressed peoples of the world behind the banner of the anti-imperialist struggle. It will be a decisive step in the reconstruction of the Fourth International and its North American section. With this aim, we propose to the revolutionary currents that defend the program of the dictatorship of the proletariat on a world level that we promote in common an international conference for the reconstruction of the Fourth International, the world party of the socialist revolution.

 

COR Chile - LOI Brasil - COR Argentina

DISOLUCIÓN DE LA POLICÍA, JUSTICIA PARA FRANCISCO MARTÍNEZ

 

El asesinato a mansalva por parte del paco de tránsito en Panguipulli del joven malabarista, Francisco Martínez, ha enardecido a las masas que salieron a tomarse las calles con barricadas e incendiar y atacar no solo la comisaria local, sino edificios públicos como el municipio, entre otros, algo característico del proceso surgido el 18 de octubre 2019. Asimismo se han extendido manifestaciones en diversos lugares del país exigiendo justicia para el joven asesinado.

La convención constitucional fue el mecanismo de desvío que eligió la burguesía para contrarrestar este proceso de masas, el que funcionará como una comisión donde tendrá expresión las fracciones burguesas y de la pequeñoburguesía. Éstas buscarán una reestructuración del aparato del Estado, con lo que cuentan reformar a carabineros o crear una “policía popular” como lo plantean los sectores reformistas. El programa que levantan estos grupos ( FA y PC) es la de reforma o refundación del Estado burgués, lo que no es otra cosa que tratar de enmascarar o endulzar el dominio de clase capitalista al servicio de una u otra facción burguesa.

El aparato represivo es la esencia del Estado, es el organismo auxiliar del que se sirven los capitalistas para someter al pueblo a sus intereses bajo el dominio del imperialismo. Las policías no se pueden refundar ni reformar, la policía debe ser disuelta. Este proceso no será pacífico, ni tendrá un carácter constitucional, será el escenario de lucha de clases en una dinámica de revolución y contrarrevolución donde se dirimirá esto.

La pandemia no solo ha venido a acelerar la crisis social con bajas salariales, despidos masivos (como las recientes desvinculaciones de cerca de cuatrocientos trabajadores del metro), o el colapso de los sistemas sanitarios sino que ha profundizado la descomposición de las policías, que se han evidenciado su lugar de salvaguardia del capital en cada lucha obrera, manifestación de la juventud y el pueblo trabajador.

Tampoco debemos olvidar que el oficialismo y lo oposición, que han votado una y otra vez leyes represivas, como la ley antibarricadas, la ley de control preventivo de identidad, etc., que le otorga más facultades a las policías para desatar su descomposición, donde han asesinado, mutilado, y reprimido a manos llenas al pueblo trabajador. 

Es por ello que se vuelve primordial que las organizaciones obreras convoquen a congreso obrero de delegados de base para tomar en sus manos la lucha contra esta institución de lúmpenes organizados por el Estado impulsando plan de lucha contra el gatillo fácil y la impunidad policial. Las organizaciones obreras deben inscribir en su programa la lucha contra el aparato burocrático militar del Estado burgués, contra la represión, etc, deben luchar por establecer comités de autodefensa, y ejercer la justicia obrera.

Justicia para Francisco Martínez.

Por la Disolución de la policía.

Por Comités de autodefensa obrera

Libertad a los Presos Políticos

Por Tribunales obreros para juzgar y castigar a los represores del pueblo

 

Más de 40 días en huelga llevaron a cabo los trabajadores del sindicato de la empresa Agrospec ligada a la fabricación de productos químicos para la agricultura.

Desde el comienzo del proceso la empresa apostó por el desgaste a la huelga apoyada en la infinidad de reglas legales, propias de los procesos de negociación colectiva, que el Estado pone a su disposición, sumado a todas las leyes represivas que se han aprobado desde el 18 de Octubre y las políticas estatales de control y represión, como las cuarentenas y toques de queda.

Esto quedó en evidencia, ya que la empresa buscó sacar productos para la venta y poner a producir la planta de la mano del personal jerárquico, los fines de semana y en la noche donde los trabajadores huelguistas eran perseguidos por el Estado para mantener medidas.

Fueron los métodos obreros de lucha como lo es la paralización de la producción, el corte de calle para impedir la normalidad de la producción, los que pusieron en jaque a la empresa, además de la resistencia misma de los trabajadores que mantuvieron la huelga casi un mes y medio sin percibir salarios.

La participación activa de los trabajadores inmigrantes en esta huelga fue considerable, e importantísima dado que los empresarios suelen utilizarlos como mano de obra barata para intentar abaratar los salarios.

También fueron importantes las diversas muestras de solidaridad expresada por distintos sindicatos y organizaciones políticas de izquierda, entre ellas nuestra organización, quienes aportamos con propuestas, aportes al fondo de lucha y diversas actividades.

El proceso había puesto de relieve los bajos salarios y las malas condiciones laborales y de salud a las que están expuestos los trabajadores en la producción de insecticidas, fungicidas, fertilizantes, y diversos productos tóxicos. A esto hay que sumarle la situación propia de la pandemia, que con protocolos de seguridad deficientes extendieron las jornadas laborales a 12 horas diarias durante todo el invierno, sin que, muchas veces, se les pagara ese sobretiempo, etc.

Los trabajadores con su lucha consiguieron un aumento salarial, otorgamiento de bonos y bono de término de conflicto cercano a los señalados en el pliego de demandas, aunque la patronal logró imponer una extensión del contrato colectivo a tres años licuando de este modo parte del beneficio obtenido. Tampoco renovaron el contrato de 5 trabajadores con contrato a plazo que fueron parte del proceso. Más allá de la adecuada solidaridad de los trabajadores con sus compañeros y familias, es necesario plantear el rol de los sindicatos en la lucha por el derecho al trabajo manteniendo la continuidad laboral y la incorporación de trabajadores desocupados a la producción.

 

Importante lección que deja esta huelga, que al igual que muchas luchas obreras duras que se han dado desde el 18 de Octubre a esta parte, muestran a los empresarios intentado utilizar la crisis económica del capitalismo y los efectos de la pandemia para descargar esta crisis sobre las espaldas de los trabajadores, imponiendo entre otras cosas negociaciones colectivas sin reajuste alguno e incluso aumentando los ritmos de producción y las condiciones de explotación.

Fue fundamental haber logrado pegarles donde les duele paralizando la producción, lo que los llevó a ceder luego de que empezara a mermar el stock y no pudieran echar a andar la producción con sus supervisores, lo que da una muestra de la centralidad que tiene la clase trabajadora.

También es vital ligarse a otros sindicatos. La Federación pudo haber cumplido un rol más activo en la difusión y apoyo a este conflicto para hacer de esta lucha un puntal de organización de amplios sectores de trabajadores.

Es necesario vincularse en particular a los sindicatos de la rama agroquímica para dar estas luchas en conjunto, organizados, con fondos de huelgas para los días de paro que no se cobra salario, y no aceptar los chantajes de los empresarios en la competencia entre capitalistas.

Se debe comenzar a plantear la necesidad de luchar por aumento salarial de acorde a la canasta familiar básica, mejorar las condiciones de salud armando comisiones de seguridad e higiene de los trabajadores, es necesario salir a pelear mejor organizados a través de un congreso de delegados de la rama de agroquímicos.

Las represalias de la empresa hacia los trabajadores y el sindicato ante la lucha desplegada no tardarán en llegar con amenazas de despidos, mayor presión en la producción e incluso con la persecución judicial hacia dirigentes sindicales. Este rico proceso de lucha debe dejar planteadas las fortalezas y debilidades para enfrentar las arremetidas de la patronal, fortaleciendo nuestra organización obrera.

Monday, 25 January 2021 17:42

La puesta en escena, no es sólo de Piñera

El gobierno de Piñera que continúa extremadamente debilitado ha intentado retomar la iniciativa mientras su cuerpo de ministros se desgrana continuamente producto de las definiciones presidenciales que exige con celeridad el mando capitalista.

Y esta iniciativa del gobierno se ha desarrollado con la vieja política del garrote y la zanahoria. De este modo intentó una vez más montar un mega operativo en la zona de la Araucanía donde desplegaron 900 efectivos de la PDI armados hasta los dientes que ingresaron a la comuna mapuche de Ercilla para requisar 1200 plantas de marihuana. Un operativo qué fue realizado el mismo día del juicio por el asesinato del comunero Camilo Catrillanca asesinado por el Estado con este gobierno al mando. El resultado del operativo dejando a un hacendado pinochetista y un policía muertos hundió aún más esta jugada del gobierno que intentaba reafianzarse en su base social reaccionaria.

Al mismo tiempo ha vuelto a reflotar un conjunto de medidas estatistas dadivosas de bonos COVID o IFE para zonas en cuarentena que pretenden capear la crisis sanitaria que se ha agudizado críticamente en lo que va del año.

Hasta el momento también han sido infructuosas las gestiones de este gobierno tanto para apurar la votación del TPP 11 (ante el eventual retorno a ese tratado del imperialismo norteamericano) como para aprobar el proyecto de reformas de pensiones, pretendiendo rayar la cancha de lo que se pueda llegar a discutir en la convención constitucional. El congelamiento de estas iniciativas se debe más a la cautela de la oposición de no querer subirse un barco de un gobierno que sostiene pero que no sabe si terminará hundiéndose.

 

Conciliadores constituyentes

 

Con el telón de fondo de las componendas entre los diversos partidos y  aglomeraciones parlamentarias, en disputa por el botín de puestos del Estado y el posicionamiento de candidatos presidenciales de este año, se cerró la postulación a los cargos de la convención constitucional. Más de 1000 son los candidatos oficializados dispersos en los distintos distritos, muchos de los cuales bajo el mote de "independientes" postulan llevar a cabo una reforma del Estado en contraposición con los partidos "tradicionales". Tanto la dispersión de su representatividad como el mismo sistema electoral burgués vuelven bastante dudosa la posibilidad de conseguir peso en esa convención, por lo que es más seguro que ésta se transforme en un parlamento ad hoc de los mismos partidos.

Siguiendo la línea del impulso del "apruebo" organizaciones sociales tales como la coordinadora 8M, No + AFP, el colegio de profesores y la CUT, han presentado a sus principales representantes como candidatos a constituyente, ora en listas camufladas de "independientes" ora por su pertenencia a tal o cual partido. Así la burocracia sindical qué abierta o solapadamente apoyara el "pacto por la paz y el orden público para una nueva constitución", se presenta como candidatos de los trabajadores en este órgano del régimen burgués. Es así que Mario Aguilar del colegio de profesores o Bárbara Figueroa de la CUT pretenden mandar un mensaje al conjunto de los trabajadores organizados, que no pueden ser los trabajadores y sus organizaciones las que den una salida independiente del Estado y de los capitalistas. Es una forma indirecta de continuar lo que hacen al mando de nuestras organizaciones sujetándolas al Estado para que en caso de ser incorporados en la convención constitucional terminen de coronar el desvío del proceso semi-insurrección del 18 de octubre. De este modo Bárbara Figueroa junto al PC, llama a levantar una constitución de corte estatista donde entre otras cosas se deje por escrito el derecho al trabajo de la mano de organizaciones internacionales reaccionarias como la OIT. Ella junto a otros dirigentes sindicales candidatos (candidaturas amarradas con piola a sus cómodos puestos dirigentes en caso de no ganar) llaman a levantar un “nuevo pacto social" entre el capital y el trabajo. En otras palabras llaman a fortalecer las instituciones que garantizan la explotación la dominación del capital imperialista manteniendo maniatada y sometida a la poderosa fuerza de la clase obrera a una política de conciliación via el Estado burgués.

 

COVID para todos?

 

La pandemia ha pegado un nuevo salto en su gravedad aumentando la cantidad de casos positivos incluso mayores a los de la "primera ola" colapsando los servicios de urgencia de los hospitales y las clínicas impactando en las precarias condiciones sanitarias laborales y de infraestructura que enfrentan cotidianamente los trabajadores de la salud. Desde distintos sectores se llama a la aplicación de estrictas cuarentenas y expansión de las medidas con policías y militares para el "control" de la pandemia, como si esta intervención reaccionaria del Estado fuese una medida para proteger la vida de la población.

La feroz pelea internacional de los laboratorios y distintos países por apropiarse de los lotes de vacunación, y los suculentos beneficios que hay detrás de estas movidas, pretenden ser opacados con puestas en escena de un proceso de vacunación largo y tortuoso, proceso en el que la burguesía no dejará de pretender sacar una ventaja para descargar los efectos de la crisis sobre la población trabajadora aumentando los ritmos y condiciones de explotación con disminuciones salariales, despidos, subsidios a la contratación, utilización de mano de obra barata, flexibilización laboral etcétera etcétera, algo que quedó en evidencia en la casi duplicación de las fortunas acumuladas (de trabajo excedente expropiado) de los más grandes empresarios durante la pandemia.

Para dar una salida a esta crisis sanitaria es necesaria la intervención activa de la clase trabajadora la única que puede imponer verdaderos protocolos que se dirijan a proteger la salud de los trabajadores y del pueblo. En la actual situación, la única clase con la disciplina adecuada para cumplir y hacer cumplir verdaderos protocolos sanitarios, es la clase trabajadora. Es por ello que los sindicatos deben discutir y levantar las medidas de protección necesarias para proteger a las familias trabajadoras imponiendo medidas de control obrero. Es aquí donde los trabajadores de la salud juegan un rol prioritario para luchar y exigir todos los recursos necesarios para combatir los efectos de la pandemia. Las directivas de los sindicatos y federaciones de la salud se han dedicado a difundir el lema "quédate en casa" antes que preparar a los trabajadores para una lucha dura para combatir las causas de la precariedad del sistema de salud que hoy han llevado hasta el agotamiento de los trabajadores. Es necesario reunir a los delegados de los trabajadores en congresos por la rama productiva en reuniones presenciales, con las adecuadas medidas sanitarias, para discutir un programa y un plan de lucha para enfrentar tanto la pandemia como la crisis económica y las políticas del Estado.

 

Un importante desafío

 

Pese a que las masas no han sido derrotadas, la política electoral constituyente ha logrado dispersar, al menos coyunturalmente, su energía. Esto puede verse en el debilitamiento de las marchas semanales por la libertad de los presos políticos entre otras cosas. Contrario a aquellas corrientes qué ven mecánicamente en la crisis política del régimen un sinónimo de situación revolucionaria, la base espontaneista de estas lógicas los lleva a pensar en qué la revolución está a la vuelta de la esquina, ya que no avizoran la debilidad programática y organizativa de las organizaciones obreras, más aún cuando su perspectiva de transformación "revolucionaria" es coronada por el norte de la Asamblea Constituyente. Una vez más les decimos que la lucha de clases en su forma es nacional pero en su contenido es internacional, y por ende no puede tener salida dentro de procesos de transformación nacionales, menos aun cuando éstos están limitados a los marcos del régimen burgués.

Se vuelve prioritario un debate al interior de la vanguardia obrera juvenil y de cara a las grandes concentraciones obreras para preparar un periodo de conciencia y organización para los desafíos actuales y los que se vienen.

Monday, 11 January 2021 11:41

Imperialist democracy, a cracked shell

Statement of the TRFI

Imperialist democracy, a cracked shell

 

The assault on the Capitol in Washington, the seat of the US Congress, on Wednesday January 6th, shook the elite who run the most powerful capitalist country on the planet to its core. The institutional corrosion that has been going on for several decades, but which accelerated after the crisis of 2008, is taking a new leap.

 

The events of January 6th were a counter-revolutionary action, carried out by parastatal groups but encouraged by the head of the imperialist State itself, Trump, and with the complicity of the police and other regular forces of repression. A farce of the "march on Rome," which was not intended to seize power in a kind of self-coup, but to carry out a demonstration of forces to mark territory for the establishment that leads imperialist democracy, beginning with the elite of the Republican Party itself, who had just broken up with Trump by refusing to reject Biden's certification as the elected president by mandate of the electoral college. It is clear that, after losing the second round to elect the two Senators of the state of Georgia, and therefore the control of both legislative chambers, the action of the Trump movement on Wednesday January 6th, has demolished what was left of the RP, one of the two pillars of imperialist democracy. We had already commented on our aftermath of the presidential elections that the high voter turnout left the Democratic Party in crisis as well, since US democracy is designed as an elite system: the seizure of the Capitol was a direct action, weapons in hand, against this elite. And it was promoted by the movement that brought Trump to power in 2016, based on petty-bourgeois and underclass sectors and whose precedent was the Tea Party. A clearly reactionary movement, that is fed by the failure of imperialism to give the masses a way out in view of the depth of its historic crisis, which accelerated in 2008 and deepened even more in 2020 with the COVID-19 pandemic and the entry into a new recession.

 

But we must not forget that last year a movement of the opposite sign also came on stage, which questioned what we saw again on Wednesday: the role of the forces of repression, in particular the police, as pillars of the imperialist State. Although without succeeding in defeating these forces, which is very difficult without a determined intervention by the industrial proletariat, the relationship of the masses with the forces of repression and of the class sectors with the State, covered by the thin veil of imperialist democracy, has been completely exposed. The Trumpist gangs broke up a little more that shell of the dictatorship of capital which is bourgeois democracy. And now, the problem of the imperialist leadership in crisis is how to solve that issue, beyond the disciplinary measures that Democrats and Republicans will try to impose to try to recompose this idea of democracy that served, we must not forget, as the ideology par excellence to sustain the dominant role of US imperialism in the world, justifying all kinds of interventions in Latin America and lately the invasions of Iraq, Afghanistan, Libya and Syria or the drive given to the reactionary offensives of Israel.

 

The tasks that Biden has to tackle are arduous and we may workout various hypotheses of how the inner struggle is to be developed within both imperialist parties and further developments of the Trumpist movement itself. But, without a doubt, the biggest part of the US business community, which, through its bosses' syndicates for now, are the only element that has managed to discipline Trump within a very limited institutional order, are the ones who impose the agenda. Their goal is to redefine the capital-labor relationship by discharging a heavier load of the crisis on the backs of the working class, including the health care debacle in which the country is immersed and the so-called "concessions" (understood to be from the unions to the companies) to recover the rate of profit at the expense of working conditions and workers' wages. And a much more interventionist line in foreign policy, both elements putting in the center the relationship with the armed and auxiliary forces that we indicated above.

 

We must follow the pulse of these developments, but without a doubt it is very important to have in mind that to characterize Wednesday's action as a coup or self-coup, or frivolously characterize these counter-revolutionary elements as fascism without any further assessment that make up Trumpism, carries within it the fundamental error of, next to a program of defense of democracy, keeping the proletariat and the sectors of the masses that expressed themselves in the streets against the murder of Floyd and other African-Americans, tied to the imperialist leadership of the DP. There, Bernie Sanders and the DSA are playing a devastating role. On the contrary, the democratic character of the struggle is its anti-imperialist content, a struggle that we must withstand in the semi-colonies whose presidents have come out to support their new master Biden, except for the grotesque case of Bolsonaro, not because of champions of democracy but because of lackey's servility.

 

We revolutionaries must fight for the proletariat in the US to recover its unions from the counter-revolutionary leaderships of the Trumkas and other bureaucrats. The task is to confront its own imperialist State by supporting the national liberation struggle of the workers and semi-colonial peoples throughout the world. Fighting also against the consequences of poor health conditions in the workplaces in the midst of the pandemic, against layoffs, unemployment and wage cuts and take off of conquests based on a program of transition and, taking up again the best traditions of the US working class: factory occupations (sit-down strikes), self-defense picket lines and strikes. These will not be merely economic struggles, since the dynamic posed by the situation makes it necessary, from the very first minute, to raise the problem of armaments, of how to disarm the enemy and confront the bourgeois State. From the TRFI we are struggling dauntlessly to contribute to build a Revolutionary Workers' Party in the US, which will be one of the pillar sections of the reconstructed Fourth International. We insist on the urgency of organizing an International Conference for the reconstruction of the Fourth International, in which the currents that defend the program of the dictatorship of the proletariat will set in motion the gigantic task of beginning to settle the crisis of revolutionary leadership of our class.

 

COR Chile – LOI Brasil – COR Argentina

Luego de que a inicios del año pasado amplios sectores de la juventud fueran protagonistas del boicot a la PSU, logrando la suspensión de la evaluación en varios recintos, recibiendo la ardua represión de carabineros, este año debuta la misma prueba con otro nombre, donde se retiran algunas preguntas y se ponderan algunos puntajes con la intención de esconder el carácter elitista y segregador, o sea burgués, del sistema educativo.

No sólo un cambio de nombre de una prueba que se volvió a dar con los recintos educativos blindados por todo el personal represivo, en una clara señal de que la juventud sigue siendo significada como un estigma conjurable para el Estado, sino que fue blindada por el propio gobierno quien trató de mostrar una supuesta “normalidad” de este proceso de selección excluyente. Así el ministro Belollio salió preventivamente a denunciar los posibles llamados a la “violencia” contra quienes deseen ejercer su “derecho de poder entrar a la universidad”, para corregir esta frase más tarde por el “derecho a postular a la educación superior”.

No conforme con esto desde el DEMRE se instruyó que se realizara listas negras con aquellos estudiantes que osaran manifestarse llamando al boicot a esta prueba, dejándolos excluidos de tanto de la rendición como del acceso a la educación superior junto, claro está, con la persecución “judicial y penal” correspondiente.

Y lo hicieron efectivo, cientos de jóvenes se manifestaron, muchos de la agrupación ACES, con barricadas y con la toma de las dependencias del DEMRE, fueron reprimidos, golpeados y encarcelados, para luego cínicamente llamarlos al “diálogo”, queriendo mostrar un rostro humano de un gobierno asesino.

Y es que luego del desvío constituyente el Estado endurece su persecución a los que luchan para seguir poblando las cárceles de presos políticos.

En la educación, generación tras generación se ha manifestado la descomposición de la misma sociedad de clases con ese sesgo evidente entre las escuelas para pobre o escuelas para ricos, algo que con el desarrollo de la pandemia se acentúa, entre quienes tienen educación particular y quienes ni siquiera poseen los recursos para la educación online. Y es en este contexto que se realiza esta PTU donde la falta del derecho a la educación se entrecruza con la falta del derecho al trabajo, siendo excluidos de las escuelas y universidades, y teniendo como presente y futuro la cesantía y la precariedad laboral.

No se trata ya de la mentada “gratuidad” por la que se luchó primeramente y que terminó en un conjunto de becas miserables en la farsa del gobierno de la Nueva Mayoría y la cooptación de la “bancada estudiantil” del Frente Amplio-Concerta-PC (este último desfinanciando y destruyendo la universidad Arcis, no olvidemos). Y es que una y otra vez se insiste en el estatismo educativo. Se apunta a que mayor o mejor educación en manos del Estado se convertirá a ésta en un derecho. Ahí es donde el ejército de reformadores de la pequeñaburguesía que postulan a la comisión constituyente se pavoneará con este slogan. A esto también apunta la demanda de “acceso universal” o de conquistar un “sistema articulado” del sistema educativo en su conjunto, mientras los hijos de la clase trabajadora siguen siendo excluidos de la misma. Hoy la crisis del capitalismo agrava esta situación en particular en los países semicoloniales incluidos aquellos que tienen un fuerte aparato educativo estatal gratuito que se cae a pedazos al mismo ritmo que son expulsados millones de jóvenes del aparato educativo y son predispuestos como mano de obra barata. E ahí el carácter de burgués de la educación que se deriva del carácter de clase del Estado.

El derecho a la educación y al trabajo se conquistarán mediante la lucha. No será con reformas cosméticas al Estado que resultará en que lo que den con una mano lo que saquen con la otra.

La lucha debe ser por abrir las puertas de escuelas y universidades al conjunto de la clase trabajadora y sus hijos. La juventud encendió la chispa que levantó en Octubre del 2019 a millones en una semiinsurrección espontánea. Hoy, es la juventud la llamada a preparar el escenario del ingreso de la clase obrera organizada, de la organización de sus destacamentos juveniles. Tomemos las escuelas y universidades como centros de debate y organización, como laboratorio de conciencias revolucionarias, como impulso a la necesaria organización de nuestra clase.

Comencemos por redoblar los esfuerzos por liberar a nuestros presos.

Saturday, 19 December 2020 12:17

XIV Ordinary COR Congress 2020

First published in www.cor-digital.org on Dec 10, 2020.

On December 5th and 6th, we held the XIV COR Congress in Buenos Aires with delegates from different regionals and TRFI (TRCI) delegations from COR Chile and LOI Brazil.

The Congress was on-site (not online), since we considered it a duty of the organization to be able to debate, amid the pandemic, the tasks of the revolutionaries and to vote a new leadership. It was important to be able to bring together the delegates of the regionals and the international delegations in order to exchange militant experiences during the pandemic and to discuss the trends on the international and national levels.

Throughout the pandemic period, we managed to keep the cells functioning, with in-person meetings at the regionals and national online meetings, because of the restrictions. This allowed us to further strengthen the organization in the Leninist party concept of legal and illegal work. The holding of the Congress in person was the logical conclusion of our policy as a party.

On both the international and national levels we are going forward in the need to deepen a debate on the aftermath of the pandemic and the world crisis of the capitalist system, what we call a reactionary general rehearsal.

 

Debate on the international point

 

In these months, as a result of the pandemic, we have lived through a mass process on a worldwide level where we have seen in a stark way what the capitalist system is and its forms of domination. The appearance of the virus accelerated the contradictions of world crisis and produced an endless number of political crises in the various States and semi-State. It showed the role of the States in saving their health systems, their banks and companies, to the detriment of the living conditions of millions of workers.

We are witnessing a reactionary state control at a historic moment of the decline of the bourgeois States. That temporary historical contradiction crossed this whole period, which we place between imperialist decomposition and the processes of assimilation of the former workers' States.

We discussed the processes of class struggle opened in these months and the action of workers in them. About the conflicts in the former workers' States like Belarus, the crisis in the EU and, centrally, the change of government in the main imperialist power, the US, with the administration replacement with Biden and how the international panorama and the relationship with China will be reconfigured as a central axis. We also analyzed the perspective of eventual debt crises in different countries, in view of the exorbitant debt that the exceptional measures of the pandemic caused.

We analyzed the situation in Latin America and institutional diversion in view of the irruption of the masses, as in Chile, Peru, Ecuador and Venezuela, where the sub-bourgeoisies tried to institutionalize the radicalized processes via elections or constituent assemblies, as in Chile. These events showed the weakness of revolutionary currents to take the lead and at the same time made evident the adaptation of centrism to bourgeois institutions, with their calls to vote for bourgeois candidates, like Arce in Bolivia or Boulos in Brazil. We also noted the appearance of a new generation of youth in Latin America and in large part of the US, who are coming out to fight against the various regimes, without great ties to the past. Still the working class acts in a diluted way in these movements, but it’s essential for revolutionaries to make these unconscious processes conscious.

Debate on the national point

On the national level, we are reinforcing the proposal to push ahead in the struggle to recover what we lost in the pandemic, in view of the brutal attack on our working and living conditions that this government (Alberto Fernandez’s administration) made in alliance with the bourgeois opposition, the big businessmen and the trade union bureaucracy. We must organize against the (structural economic) cut-down and what we call "the IMF protocol," the Fund's guidelines to guarantee the payment of the debt. Pension, labor and tax reforms, plus a devaluation (of the peso) are part of the protocol they want to impose. We defined to promote assemblies, meetings and plenaries of the workers rank and file to impose a general strike.

Some of the resolutions

We voted on several resolutions at the international and national levels and then voted a new leadership.

We resolved to improve our publishing system and to develop a COR construction plan to win over a segment (of activists) that stood out in the pandemic and faced the prevailing statism.

We reinforced the task of promoting a Latin American Conference and an International Conference with the currents that still raise the dictatorship of the proletariat and the reconstruction of the Fourth International.

On December 7, we held a TRFI meeting, where we voted to put out an international online and print newsletter for next year. And prepare the 2nd TRFI Congress.

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