TRCI-web

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El día sábado 28 de junio se realizaron en Valparaíso una serie de actividades de solidaridad con el pueblo Palestino y contra del genocidio que lleva adelante el enclave israelí.

La convocatoria estuvo a cargo de la coordinadora por Palestina, y comenzó con un mitin en el muelle Prats, donde concurrimos junto a organizaciones que solidarizan con la causa Palestina, organizaciones de izquierda, y trabajadores portuarios, para continuar con una funa a la embarcación de la empresa naviera MSC que traslada contenedores con insumos para la maquinaria de guerra de Israel, posteriormente las actividades concluyeron con un acto político cultural.

Acá como a nivel mundial se han dado manifestaciones de solidaridad con el pueblo palestino y su resistencia contra la agresión genocida de Israel y el imperialismo que busca el exterminio total o la expulsión de los palestinos en Gaza. Las tendencia guerreristas del imperialismo, donde el imperialismo norteamericano pretende fortalecer su debilitada hegemonía mundial, busca disciplinar a las burguesías de los países semicoloniales, así como a la protoburguesía y burocracia de los exestados obreros en proceso de asimilación.

Es importante frenar la maquinaria bélica del enclave y del imperialismo con los métodos de la clase obrera, con la paralización de los puertos, impidiendo la carga y descarga, en definitiva el zarpe los buques con insumos para el enclave israelí. Buenos ejemplos han dado los trabajadores portuarios de Iquique agrupados en Federación de Sindicatos Marítimos Portuarios (Fetrapi) con sus llamados a la solidaridad con métodos obreros, planteando el boicot, bloqueos de puertos y la paralización como lo han hecho los obreros portuarios en distintas partes del mundo como Estados Unidos, Francia, Italia, etc.

Se hace necesario impulsar y redoblar la campaña con acciones más contundentes en contra del genocidio en Palestina mediante métodos de la clase obrera, la única clase que puede darle una salida progresiva para las masas trabajadores del mundo, ante la situación mundial de un capitalismo en descomposición.

 Por la solidaridad del proletariado mundial con las masas palestinas y del medio oriente

Viva la resistencia Palestina

Por la destrucción del enclave de Israel

Por una Federación de Repúblicas Socialistas del Medio Oriente y el Magreb

Por la revolución socialista mundial

 

Quarta, 25 Junho 2025 16:14

III Congresso TRQI

 

Nos dias 20 e 21 de junho, foi realizado na cidade de Buenos Aires o III Congresso TRQI, com delegações da LOI Brasil, COR Chile e COR Argentina.

Tendências da situação mundial

Neste ponto, expandimos alguns elementos das teses que foram apresentadas para o Congresso, avançando na caracterização das tendências para a guerra. A agressão desencadeada por Israel contra o Irã, com a intervenção dos Estados Unidos, mostra que estamos presenciando tendências para uma guerra generalizada ou para uma nova guerra mundial. Na campanha eleitoral, Trump havia prometido que iria frear as guerras em andamento, no entanto, acelerou os processos. Mas esta nova guerra não será com as características das duas guerras mundiais anteriores, que foram para arbitrar que potência imperialista seria a única a dirigir o mundo. Nesse caso, seria uma guerra mundial em fase de decomposição do imperialismo, cuja expressão máxima se dá nos Estados Unidos, e da rapina para definir como se integram os ex-Estados operários em processo de assimilação. Seria uma guerra igualmente reacionária, mas não com as características das guerras interimperialistas de guerras anteriores, já que não definimos os ex-Estados operários como China e Rússia como imperialistas.

Reafirmamos a definição da ruptura do equilíbrio instável, uma vez que as instituições criadas no pós-guerra não estão desempenhando nenhum papel nas guerras abertas e nos processos de crise econômica que se aceleram.

Definimos que estamos em um processo de recessão na economia mundial, agravada pela política tarifária de Trump e que o conflito entre Irã e Israel pode levar a um aumento no preço do petróleo e levaria a possíveis processos de aumento da inflação. Esta situação internacional vai abrir situações de luta de classes mais agudas, já que os diferentes governos terão que se preparar para um cenário de guerra e terão que ajustar sua economia, o que provocará confrontos de classe e, dessa forma, devemos intervir nas fileiras do proletariado com um programa de transição que proponha uma saída revolucionária para o massacre ao qual o imperialismo e seus aliados pretendem nos levar.

Discussões sobre a China

Também discutimos como abordar o debate que está passando por grande parte do centrismo em relação à análise da China. Discutimos tentar recuperar a abordagem metodológica que Trotsky propôs para analisar as economias em transição após uma revolução: a interação entre a lei do valor e a lei da acumulação socialista, entre seus conflitos e sua harmonia. Nessa interação estão os aspectos internacionais e nacionais em que essas leis operam, a relação entre a concorrência mundial e os sistemas econômicos, de um lado, e, no nível nacional, a conexão entre economia e regime. Acreditamos que é importante retomar essa abordagem, pois nos permite entender a dinâmica da lei do valor e suas contratendências, em vez de analisar os fenômenos revolucionários apenas do ponto de vista da lei da acumulação ou do desenvolvimento desigual e combinado, sem apreciar as mudanças que a intervenção consciente de uma direção revolucionária produziu nas leis do capital. A perspectiva do centrismo não leva em conta essas interações e toma as leis do capital de forma abstrata. Várias correntes que se dizem trotskistas argumentam que o capitalismo já foi definitivamente restaurado na China e algumas até argumentam que é imperialista. Existem até correntes que dizem que a China é um capitalismo sui generis em processo de ser imperialista. Insistimos que o processo de assimilação da China e da Rússia ainda não está encerrado e isso dependerá dos processos da luta de classes em nível nacional e internacional e da dinâmica do confronto entre revolução e contrarrevolução que nos é colocado neste cenário.

Brasil

O governo Lula está perdendo apoio popular e não tem substituto eleitoral, o que dificulta ainda mais o governo. Da parte da oposição burguesa, o bolsonarismo estaria em retirada e estão em busca de quem vai ocupar seu lugar entre alguma figura do centro ou se pode ser o governador de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas. Nesses meses, desenvolveram-se lutas educacionais em diferentes níveis, que foram traídas pela burocracia. Nossa corrente participou desta importante luta contra a burocracia e conseguimos conquistar um lugar de destaque na vanguarda.

Diante do cenário mundial, temos de procurar uma maior intervenção no movimento operário com uma linha internacional e fazer avançar o trabalho para frear o genocídio em Gaza. O governo Lula exporta 40% do petróleo para Israel, portanto, o proletariado tem uma tarefa pesada na luta contra esse massacre.

Chile

O governo de Boric continua se adaptando à agenda da direita chilena, o que permite um avanço mais repressivo nos conflitos e posiciona a oposição burguesa com chance de retornar ao governo. Por sua vez, a Frente Ampla, que surgiu como a resposta da burguesia ao movimento de massas de 2019, mostrou rapidamente que é mais um servidor dos interesses imperialistas e que está disposta a atacar a classe trabalhadora para garanti-los. Houve lutas dos trabalhadores nos setores pesqueiros, por exemplo, mas isoladas por mediações reformistas e pela burocracia. É de vital importância ter agitação revolucionária e redobrar esforços para organizar a vanguarda operária que vem desenvolvendo experiências atomizadas para que seja o germe de um partido revolucionário que derrote a burguesia pró-imperialista, de todas as cores, e seus agentes em nossas fileiras.

Argentina

Milei rompeu com a tradição diplomática do Estado argentino de "neutralidade" diante dos confrontos militares e se alinhou fervorosamente com os EUA e o enclave de Israel, portanto, a luta para derrotar a política imperialista na região está inextricavelmente ligada à luta pela derrota de Milei, visando desenvolver métodos dos trabalhadores no campo da produção para afetar seus interesses.

Enquanto o Congresso acontecia, ainda ressoava a notícia da prisão de Cristina Fernández de Kirchner e o posicionamento escandaloso de grande parte do centrismo local contra a "proscrição". Isso mostrou um salto na adaptação de um setor do centrismo trotskista ao regime burguês.

O chamado para a Conferência Internacional para a Reconstrução da Quarta Internacional

A situação internacional e as perspectivas de um cenário de guerra confrontam os revolucionários com tarefas históricas transcendentais, daí a importância de discutir com as tendências que reivindicam a ditadura do proletariado para avançar na reconstrução da Quarta Internacional. No entanto, o curso de adaptação das instituições da democracia burguesa e as concepções oportunistas de muitas correntes que se reivindicam trotskistas em nível internacional se tornam um obstáculo a essa perspectiva. Continuamos insistindo na importância de desenvolver uma minoria revolucionária organizada dentro do movimento operário para realizar a tarefa indispensável da luta programática pela revolução socialista. Neste caminho não vemos utilidade na realização de eventos autoproclamados, onde se pretende tomar o lugar do mandelismo da época passada, que renunciou à ditadura do proletariado, nem na reunião de grupos sem acordos programáticos com noções vagas como a "nova internacional". Como TRQI, reivindicamos que é a partir do programa da Quarta Internacional, da sistematização e generalização da experiência da Revolução Russa que Trotsky nos deixou que devemos continuar desenvolvendo a luta pela revolução mundial na época imperialista.

Resoluções

No sábado, às teses propostas foram aprovadas e as resoluções foram votadas. Incluindo:

- Realizar uma campanha de agitação e propaganda propondo as tarefas que o proletariado tem para enfrentar o imperialismo e contra a militarização dos Estados, destacando os métodos dos trabalhadores e incentivando a paralisação da produção para afetar os interesses imperialistas. Nesse sentido, promover ações, palestras, publicação de materiais.

- Redobrar a campanha contra o genocídio em Gaza a partir de uma política operária, propondo que a saída é a luta revolucionária pela Federação das Repúblicas Socialistas do Oriente Médio. Promover atividades de frente única com aqueles que compartilham essa perspectiva para denunciar os planos do enclave.

- Publicar as teses sob a forma de folheto e apresentá-las nos comitês regionais dos grupos.

- Publicar um novo número da revista internacional.

 

 

 

 

No sábado, 21 de junho, os Estados Unidos se envolveram diretamente na guerra declarada por Israel ao Irã em 13 de junho, atacando alvos militares, instalações de logística de transporte nuclear e de petróleo e assassinando vários líderes militares e políticos. Com a Operação Martelo da Meia-Noite, os Estados Unidos bombardearam instalações nucleares em Fordow, Natanz e Isfahan. Dois dias depois, no momento da redação deste texto, o governo Trump anunciou um suposto cessar-fogo, que ainda não foi confirmado por Israel ou pelo Irã. O parlamento iraniano recomendou o fechamento do Estreito de Ormuz, uma decisão tomada pelo líder supremo do regime, o aiatolá Ali Khamenei. Vinte por cento do consumo diário mundial de petróleo passa por este estreito, um importante centro de comércio internacional, especialmente para a Europa, os Estados Unidos e a China. Portanto, se o conflito continuar por muito tempo, as consequências econômicas globais serão significativas, pois o preço do petróleo aumentará, aumentando os custos do frete, levando a um aumento nos preços gerais, o que aumentará as pressões inflacionárias em meio a uma recessão global.

Alguns funcionários do regime iraniano se reunirão com Putin para buscar fortalecer alianças. O Irã continua a atacar Israel com mísseis, o que está acelerando uma crise política dentro do enclave e levantando questões sobre para onde as políticas de Netanyahu os estão levando.

Ao intervir, os EUA tentam salvar seu sócio de Israel e remodelar o Oriente Médio, em meio a uma situação de decomposição do imperialismo norte-americano e ao desespero do enclave imperialista de Israel, que vê seu poder na região ruir. Nessa situação global, esses ataques militares expressam que o imperialismo já não pode mais dominar com as instituições criadas no pós-guerra e deve apelar ao poderio militar para alcançar vitórias táticas, mas se abrem cenários de maior convulsão global. Alguns assessores de Trump chegaram a recomendar que ele não se envolvesse, visto que enfrentam uma ameaça maior dentro de seu próprio país com os conflitos abertos pela política anti-imigração.

Assistimos a uma tendência à guerra generalizada, na qual o imperialismo norte-americano em declínio busca manter sua hegemonia global sem ter conseguido conter o desenvolvimento de uma crise mundial desde 2008. A isso se somam os processos de assimilação dos antigos Estados operários ao sistema capitalista, que, como a situação demonstra, estão se tornando cada vez mais catastróficos. A ruptura desse equilíbrio instável abre caminho para uma série de processos políticos e sociais que o imperialismo tenta resolver com preparativos belicistas e ataques às massas, aos quais devemos responder preparando processos revolucionários para conter as tendências belicistas e fornecer uma solução operária e socialista, derrotando o imperialismo e seus agentes nacionais. Devemos desenvolver uma luta internacional para envolver grande parte do proletariado no debate sobre os problemas internacionais e as tarefas deles decorrentes.

Somos a favor da vitória militar do Irã contra o imperialismo e o enclave israelense, mas não defendemos o regime iraniano; apelamos à organização independente do proletariado, que é a única classe interessada em derrotar seus algozes. Uma tarefa central é recuperar consignas anti-imperialistas e confrontar os regimes bonapartistas sui generis do Oriente Médio; essas burguesias fantoches do imperialismo são traidoras da causa palestina. São traidoras de qualquer ideia de libertação nacional, mesmo a de seus próprios países, levando com seus experimentos nacionalistas burgueses, sejam eles nacionalistas ou islâmicos, à prostração total ao imperialismo, à repressão violenta dos trabalhadores e dos pobres e à decomposição territorial dos semi-Estados artificiais criados no pós-guerra, como vemos hoje na Líbia, Síria, Líbano e Iraque.

O proletariado do Oriente Médio e do Magrebe deve confrontar seus governos e expulsar o imperialismo da região, destruir o enclave israelense, e assim deter o genocídio em Gaza. Isso se faz por meio da formação de uma Federação das Repúblicas Socialistas do Oriente Médio e do Magrebe como forma estatal da ditadura do proletariado internacional. O proletariado dos países imperialistas deve derrotar seus governos e deter a guerra. O proletariado russo e ucraniano deve lutar em conjunto para derrotar o processo de assimilação dos ex-Estados operários e transformar essa guerra em uma guerra de autodefesa revolucionária. O proletariado chinês deve entrar em cena contra esse processo de assimilação e se unir às lutas dos trabalhadores em todo o mundo. Em suma, devemos buscar a intervenção de batalhões operários em todos os países, de forma independente, para que, com os métodos e a organização da classe, possamos deter o massacre de uma nova guerra mundial, para a qual eles querem nos conduzir.

Por uma Conferência Internacional para a Reconstrução da Quarta Internacional

Dada a magnitude da crise, a aceleração dos preparativos de guerra e as consequências que isso terá para a nossa classe, é urgente convocar uma Conferência Internacional com as correntes que ainda sustentam a ditadura do proletariado. Fazemos este chamado pela necessidade de promover um debate dentro das correntes trotskistas, reagrupar a vanguarda em torno de um programa revolucionário e poder intervir na situação internacional como uma direção revolucionária que aspira ao surgimento de uma nova geração que assuma as tarefas históricas de construir o partido mundial da revolução, que nesta era é a reconstrução da Quarta Internacional.

 

COR Chile - LOI Brasil - COR Argentina

Se mantiene el asedio genocida del enclave de Israel sobre el pueblo Palestino. A dos meses que el enclave sionista rompiera el cese al fuego limitado, retomando sin cesar las masacres, Netanyahu anuncia los planes para invadir y vaciar Gaza de gazatíes con la intención de expulsarlos o aniquilarlos, propagandiza insertar asentamientos de colonos y ejercer el control político y militar directo de la franja de la mano del imperialismo. Enconado en este objetivo, no permite el ingreso de alimentos y medicinas a la franja, lo que ya está provocando la muerte por inanición de niños y cientos de víctimas que no pueden ser asistidas, además de continuar con el ataque a hospitales, e infraestructura, y suma a diario más y más muertes de palestinos.

Esto se da en el marco de una orientación del imperialismo norteamericano de retomar su debilitada hegemonía mundial, buscando pactos regionales con las descompuestas burguesías y lumpenburguesías como la de Arabia Saudita, la de Siria o la del Líbano, etc, quienes intentan restablecer un nuevo equilibrio ya que el que estableció la postguerra mediante el nakba y la misma creación del enclave de ocupación imperialista, se encuentra hecha añicos. Ruptura del equilibrio que fuerza al imperialismo también a buscar imponer condiciones a los ex estados obreros para semicolonizarlos como en Ucrania, o la guerra arancelaria para disputarle el comercio mundial a China.

En el plano interno el gobierno de Trump viene teniendo una línea de persecución y represión ante las manifestaciones en apoyo a Palestina, chocando abiertamente con amplios sectores de la juventud norteamericana e inmigrante, con epicentro en las universidades. Y es que esta crisis de hegemonía del amo yanqui provoca la absorción de las contradicciones mundiales en su seno abriendo procesos de lucha de clases donde la poderosa clase obrera norteamericana puede desempeñar un papel primordial para detener la maquinaria de guerra con los métodos obreros.

También se verifica que las instituciones de posguerra como la ONU se encuentran en la total decadencia al no poder dar una salida reaccionaria como la de dos estados entre Israel y Palestina, mientras caen asesinados decenas de médicos y rescatistas vinculados a organismos internacionales, con el aval silencioso o cínico de los representantes del imperialismo europeo, que aparece como “un actor de reparto” ante la orientación de la administración Trump.

Trump ha llevado una línea agresiva para imponer nuevas condiciones en el reparto mundial, en la búsqueda de asimilar a los ex estados obreros al sistema capitalista, además de una nueva relación capital trabajo.

Las burguesías árabes y del medio oriente han mostrado su rol pérfido en el conflicto, incluidas las direcciones palestinas como las de la ANP, las que buscan poner paños fríos y evitar que escale la solidaridad con el pueblo Palestino.

Además de su propia descomposición interna Israel se enfrenta a la resistencia palestina y de las masas árabes aisladas o contenidas por sus direcciones burguesas. Es el proletariado mundial con sus métodos debe encabezar la solidaridad con la resistencia y el pueblo palestino, en especial en los países imperialistas que deben detener la máquina de guerra.

¡Viva la resistencia palestina!

¡Por la destrucción del estado de Israel!

¡Por una federación de republicas socialistas de medio oriente y el Magreb!

Quarta, 30 Abril 2025 21:21

Periódico El Nuevo Curso #39

1° DE MAYO-¡LEVANTEMOS LA BANDERA INTERNACIONALISTA DE LA CLASE OBRERA REVOLUCIONARIA!-DECLARACIÓN DE LA TRCI

En "El Nuevo Curso 39", publicación periódica de la Corriente Obrera Revolucionaria de Chile.

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Quarta, 30 Abril 2025 19:19

O SOCIALISTA nº123

 

Diante da crise capitalista e das políticas belicistas

 

O mundo continua a vivenciar uma fase que chamamos de decomposição do imperialismo e assimilação dos ex-Estados operários.

 

Os Estados Unidos lançaram uma guerra tarifária como resposta decadente a um imperialismo em crise, que não conseguiu estabilizar sua hegemonia com as instituições criadas no pós-guerra, nem assimilar os ex- Estados operários ao sistema de Estados capitalistas (o que implicaria a destruição de suas forças produtivas, o desmembramento territorial e a recomposição do império da lei do valor, substituindo a centralização burocrática estatal pelo sistema de monopólios, transformando-os em semicolônias). Isso levou todas as contradições do sistema, em crise, a explodirem no próprio coração dos Estados Unidos. Estamos testemunhando uma política muito aventureira e delirante de ruptura do instável equilíbrio do pós-guerra. Ou seja, assistimos a uma transição para uma nova reconfiguração de equilíbrios num momento agudo da crise capitalista.

 

A economia global caminha para uma recessão com elementos de depressão, com crises de dívida nas semicolônias e processos inflacionários em grande parte do planeta. O sistema capitalista expressa uma crise histórica na organização das relações sociais de produção e nas suas formas de dominação. Entrou em uma contradição explosiva, pois não conseguiu conter a relação capital-trabalho dentro das instituições criadas para sua dominação e não conseguiu encontrar, no processo histórico, sua substituição por outra forma de dominação estatal burguesa.

 

Neste contexto internacional, os trabalhadores dos EUA têm a palavra. Eles devem enfrentar Trump e seus aliados, resgatar os sindicatos da burocracia sindical e da aristocracia trabalhista historicamente ligada ao Partido Democrata e conquistar setores do proletariado para uma política de internacionalismo e unidade entre os setores produtivos nos diversos países onde o capital imperialista penetrou.

 

Diante do colapso do Reino Unido, da União Europeia e do estado de bem-estar social, que só têm preparativos de guerra a oferecer, a resposta dos trabalhadores deve ser abrir processos revolucionários que enfrentem os governos imperialistas que nos colocaram nessa situação.

 

Devemos pôr fim às políticas belicistas do imperialismo em todo o mundo: para que a resistência palestina no Oriente Médio triunfe e destrua o enclave israelense e todas as lideranças contra-revolucionárias; para o proletariado ucraniano e russo confrontar seus governos e desenvolver uma guerra revolucionária para derrotar o processo de assimilação em curso; para que o proletariado chinês possa fazer parte das lutas do proletariado mundial e enfrentar o processo de assimilação do ex-Estado operário.

 

Os trabalhadores de todo o mundo devem enfrentar essa situação histórica globalmente com a força de nossa classe para destruir esse sistema capitalista que só pode garantir a superexploração e uma vida miserável. Ao mesmo tempo, devemos combater qualquer noção de conciliação de classes em nome de "frentes antifascistas" para conter uma suposta "extrema direita" que tende a defender a democracia burguesa por trás de variantes "progressistas" como Bernie Sanders, o Parti de Gauche, nos países imperialistas, ou em suas formas semicoloniais como o Partido dos Trabalhadores no Brasil, o Partido dos Trabalhadores no Chile ou as coalizões peronistas na Argentina. As correntes trotskistas devem lutar pela independência de classe e não recriar, de forma degradada, a tática da Frente Única com partidos que não têm base na classe trabalhadora e dependem apenas de instituições burguesas.

 

Neste 1º de maio, reafirmamos nossa história como classe e levantamos firmemente as bandeiras da Comuna de Paris, da Revolução Russa, dos mártires de Chicago e dos líderes trabalhistas que morreram ou foram mortos confrontando este sistema. Portanto, 139 anos depois daquele Primeiro de Maio, quando a burguesia americana assassinou os mártires de Chicago, é crucial retomar o trabalho dos revolucionários na luta contra o capitalismo e suas instituições, especialmente os Estados-nação. Lutamos pela destruição do Estado burguês e nos baseamos na experiência da Revolução Russa e seu sistema soviético para continuar esse caminho de luta.

 

Para que o internacionalismo se desenvolva, a reconstrução da Quarta Internacional é primordial para fornecer uma liderança revolucionária a esse processo histórico, para regenerar uma vanguarda da classe trabalhadora que possa oferecer uma perspectiva marxista ao proletariado mundial. Acreditamos que, como primeiro passo nessa direção, devemos convocar uma conferência internacional das correntes trotskistas que ainda defendem a ditadura do proletariado para discutir as tarefas futuras diante da situação global.

 

Pela unidade internacionalista dos trabalhadores contra o imperialismo e suas políticas bélicas.

 

Pela derrota do enclave israelense e pelo triunfo da resistência palestina!

 

Viva a luta da classe trabalhadora mundial! Viva a Quarta Internacional!

COR Chile - LOI Brasil - COR Argentina 

Organicemos a nuestra clase para parar el genocidio

El enclave sionista ha roto el martes 18 de marzo unilateralmente la tregua con Hamas, asesinando a centenares de gazatíes (los muertos se cifran en más de 500 además de centenares de heridos, y desaparecidos). “Tregua” por lo demás superficial, manteniendo la continuidad del asedio, la colonización, represión y muerte en Cisjordania, además de las recientes masacres de parte de EEUU en Yemen, o los bombardeos sobre Siria o el Líbano.

Israel ha realizado ataques por aire y por tierra a Gaza, todo esto con el apoyo del imperialismo norteamericano. Trump y su administración, además de blandir su sadismo genocida de convertir a Gaza en un resort, viene reprimiendo en el frente interno toda manifestación de apoyo a la resistencia palestina. La emprendió contra la juventud y activismo, sobre todo de las universidades, que tiene como símbolo el arresto y procesamiento de Mahmoud Khalil, preparando su deportación por haber sido parte de las protestas universitarias el año pasado contra la administración Biden de apoyo irrestricto al enclave de Israel.

El imperialismo viene buscando imponer un nuevo ordenamiento mundial, pretendiendo la asimilación de los ex estados obreros (como Rusia o China) como semicolonias, y establecer una nueva relación capital trabajo ante a decadencia de la hegemonía yanqui. Las instituciones creadas por ellos mismo en la posguerra como la ONU ya no le es útil, institución imperialista que fue la que creó al enclave de Israel, dando luz verde a los sionista para la Nakba de los palestinos, y sacramentó el latrocinio de la tierra y el exterminio de la población con la política reaccionaria de dos estados.

Detengamos el Genocidio

Miles de manifestaciones en apoyo al pueblo palestino y contra el genocidio se despliegan en distintas partes del mundo. Es prioritario que confluyan con la clase obrera que es la que puede, mediante sus métodos como el paro o el boicot a la producción y transporte de armamento, el bloqueo a los puertos y suministros al enclave, detener la maquinaria de guerra yendo en auxilio de las masas palestinas.

Queda claro que la intervención del imperialismo en Medio Oriente, con el apoyo de diversas fracciones de la burguesía árabe y demás elementos descompuestos, sólo lleva a la barbarie, a la desorganización de la resistencia y al agobio y penurias de los pueblos de la región. Sólo una dirección revolucionaria puede brindar una perspectiva interviniendo con el claro norte de destruir el enclave israelí, en unidad con la clase obrera mundial, en una guerra revolucionaria por instaurar una Federación de Repúblicas Socialistas de Medio Oriente y el Magreb. Ante este escenario hacemos un llamado a las organizaciones que reivindican la necesidad de la dictadura del proletariado y del partido mundial de la revolución socialista a impulsar una conferencia internacional para saldar la crisis de dirección, dando pasos en la reconstrucción de la IV Internacional.

Por destrucción del Enclave de Israel.

Por la victoria de la resistencia palestina

Por una Federación de Republicas Socialistas del Medio Oriente y el Magreb

Por la Revolución Socialista Mundial

Segunda, 10 Março 2025 19:44

O SOCIALISTA nº122

Segunda, 10 Março 2025 19:39

O SOCIALISTA nº121

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